Alentejo

A tradição vitivinícola do Alentejo remonta há séculos atrás, com influência grega, fenícia e romana. No entanto, é só a partir da década de 80 que os produtores da região se firmaram e iniciaram normalização da Denominação de Origem do Alentejo.

Solo e Clima

As características distintas da região começam pelo seu solo, composto, predominantemente, por calcário e em algumas áreas por xisto, contribuindo para uma textura distintiva e mineralidade aos vinhos.

O seu clima, com perfil mediterrâneo e continental, quente e seco no verão, com temperaturas que podem ultrapassar os 40º graus, ajuda as uvas a amadurecer rapidamente e desenvolver sabores ricos e concentrados.

Castas tintas

As principais castas tintas da região do Alentejo são a Trincadeira – também conhecida como Tinta Amarela, sendo uma casta delicada, com cachos médios e compactos, responsável por originar vinhos leves e com notas florais – a Aragonez – uma casta versátil e adaptável a diferentes terroirs, capaz de produzir vinhos com ótimas capacidades de envelhecimento – e a Castelão – desenvolvendo-se em climas quentes e secos e, quando bem cultivada, produz vinhos elegantes e frutados.

Castas brancas

As principais castas brancas são a Roupeiro – considerada uma das castas brancas mais antigas do país, é caracterizada por atribuir aos vinhos frescura e aromas frutados – a Antão Vaz – apresentando cachos pequenos e vinhos com uma acidez firme – e a Arinto – sendo muito utilizada na produção de espumantes, esta casta, de cachos médios, origina vinhos refrescantes, ácidos e com grande potencial de envelhecimento.

Uma identidade genuína

As características únicas da região do Alentejo fazem com que esta seja uma das regiões mais conhecidas do país, repleta de tradição e cultura, onde o vinho, o enoturismo e a gastronomia são os protagonistas para uma experiência memorável.